logo RCN
Canoinhas
+11...+21° C
  • 16/05/2025 19:22

Polícia liga assassinatos de dois jovens a guerra entre facções criminosas

';

Operação de combate ao crime organizado na região aconteceu poucos dias antes

A Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito que apura os assassinatos de Jairo Adriano Smikatz Filho, 15 anos, e Luiz Henrique Padilha dos Santos, 20 anos, encontrados enterrados em covas rasas no limite entre os municípios de Canoinhas e Três Barras no dia 30 de julho. Porém, segundo o delegado de comarca, Nadal Junior, "é possível afirmar tranquilamente que o crime ocorreu em virtude do conflito de facções criminosas".


Dois dias antes de os corpos serem encontrados a Polícia Civil de Canoinhas, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC), havia desencadeado uma operação de combate a facções no distrito do São Cristóvão em Três Barras.


A investigação da operação Erga Omnes, que durou três meses, concluiu que uma série de homicídios praticados na comarca decorreram da guerra declarada entre a facção criminosa denominada Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e a organização criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).


Identificados os membros principais de cada grupo criminoso e constatada a autoria dos crimes contra a vida, a Polícia Civil representou pela decretação de prisões, buscas e internação (no caso de um menor de idade) para os criminosos. Foram, então, cumpridos dois mandados de prisão temporária, um mandado de prisão preventiva e um mandado de internação de adolescente infrator, além de oito buscas residenciais. Dois acusados seguem foragidos.


A Polícia não revelou quais homicídios estão ligados a essa guerra entre facções porque, segundo a Delegacia, isso pode prejudicar as investigações, que continuam. Porém, no caso dos dois meninos que estavam desaparecidos há cinco dias, executados três dias antes de a DIC desencadear a operação Erga Omnes, há indícios de que houve participação de facções.

Santa Catarina soma 121,6 mil casos e 1.839 mortes por covid-19 Anterior

Santa Catarina soma 121,6 mil casos e 1.839 mortes por covid-19

Irmão diz que não fala há quatro anos com Orildo e nega acusações feitas pelo MPSC Próximo

Irmão diz que não fala há quatro anos com Orildo e nega acusações feitas pelo MPSC

Deixe seu comentário